Camada de Ozônio
________________________________________
A Terra é envolvida por uma frágil camada de ozônio que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície, o gás ozônio (O3) contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), o ozônio é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.
________________________________________
Os males da radiação
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. Essa radiação mata 12 mil pessoas de câncer de pele por ano apenas nos Estados Unidos. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes, além do próprio câncer. Causa, ainda, problemas oftalmológicos como catarata e enfraquecimento da visão.
Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha está também seriamente ameaçada, especialmente o plankton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2)do planeta.
________________________________________
Química que destrói
Diversas substâncias químicas destróem o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
Depois de liberados no ar, os CFCs levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio comum (O2-aquele que nós respiramos). O problema é que o oxigênio comum não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
Os CFCs são gases sintéticos (não ocorrem naturalmente) usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de regrigeração e para produzir materiais plásticos para embalagens. Como são de fabricação barata e bastante estáveis quimicamente, os CFCs já foram saudados como substâncias capazes de revolucionar a vida moderna. Mas os danos ambientais causados pelos CFCs estão obrigando a indústria a procurar outras alternativas.
________________________________________
Sem a proteção da camada de ozônio, os raios ultravioleta atacam o homem e a natureza O buraco que vem com a primavera
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente susceptível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, geralmente no mês de outubro, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Em 1992, foram registrados casos de peixes, ovelhas e coelhos cegos no sul do Chile.
Médicos da região têm também relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão. O Hemisfério Norte também é atingido. Os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção pelo ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causada por catarata, em todo o mundo.
________________________________________
Para salvar a camada
Diversos países vêm trabalhando para eliminar a produção e uso dos CFCs. Em 1989 entrou em vigor o Protocolo de Montreal, que previa, através de medidas graduais, a eliminação dos CFCs. Os países que aderiram inicialmente ao acordo representavam 82% do consumo mundial de CFCs. O Protocolo vem sendo freqüentemente atualizado e contém cláusulas para atender as necessidades dos países em desenvolvimento, cujo consumo ainda é baixo. Atualmente, 155 países são signatários do acordo.
De 1988 a 1992, o consumo dos CFCs gases caiu 40%. Em dezembro de 1995, a Comunidade Européia e os Estados Unidos baniram quase completamente a produção e a importação dos CFCs e outras substâncias danosas à camada de ozônio. Para chegar a isso, uma das medidas adotadas foi a reciclagem dos gases já produzidos, especialmente em equipamentos elétricos. A indústria desses países conseguiu também produzir aerossóis que usam propelentes alternativos inócuos para a camada de ozônio. Entretanto, a elevação dos preços de CFCs nesses países têm estimulado o surgimento de um mercado negro do produto, contrabandeado de países onde a produção dessas substâncias ainda é legal.
________________________________________
Busca por alternativas
É possível substituir os CFCs por outros produtos sintéticos, embora sua eficácia e seus efeitos sobre o meio ambiente ainda sejam incertos. Os produtos HFCS (CFCs com um átomo adicional de hidrogênio), por exemplo, causam menos danos à camada de ozônio. Mas uma variedade desse tipo de gás, o HCFC 142b, é inflamável e há outras que são tóxicas.
O HCFCs 134a (usado principalmente como propelentes de aerossóis e na fabricação de espumas para cosméticos) é considerado seguro para os seres humanos mas, aparentemente, menos eficaz como agente de refrigeração do que os CFCs convencionais. Por isso, uma geladeira que usa HCFC 134a gasta mais eletricidade para manter a mesma temperatura. No caso dos países que dependem de combustíveis fósseis para geração de energia elétrica, isso poderia contribuir para o efeito estufa. Assim, resolver um problema pode agravar outro.
A busca por alternativas para os CFCs precisa continuar para garantir a eliminação total desses gases. Também é vital promover a cooperação técnica com os países mais ricos para garantir que todas as nações adotem as novas tecnologias. Afinal, a camada de ozônio protege todo o planeta.
Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/camada_ozonio/
O NOSSO PLANETA PRECISA DE VOCÊ, VEJA COMO SÃO INÚMEROS OS PROBLEMAS E IMPACTOS AMBIENTAIS, TUDO ISSO, PODE SER MODIFICADO, BASTA APENAS UMA ATITUDE SUA, VAMOS MUDAR OS NOSSOS HÁBITOS, E O NOSSO PLANETA PERMANECERÁ NA PAZ. LUTE E SEJA UM COLABORADOR, ASSUMA SUA POSTURA DE AMBIENTALISTA E JUNTOS TEREMOS UM FUTURO MELHOR PARA NOSSAS GERAÇÕES FUTURAS. AGRADECE: O MEIO AMBIENTE
Páginas
PRESERVAR É NOSSO DEVER
- PRESERVAR O MEIO AMBIENTE ESSA É A NOSSA META
- MESTRE EM ENGENHARIA URBANA E AMBIENTAL NA ÁREA DE SANEAMENTO AMBIENTAL PELA UFPB, ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL,QUÍMICA INDUSTRIAL E LICENCIADA EM QUÍMICA PROFESSORA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA DA DISCIPLINA QUÍMICA.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
eu quero uma alternativa saudável ao uzo do cfc
ResponderExcluirvcs podem me ajudar ?
ResponderExcluir