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MESTRE EM ENGENHARIA URBANA E AMBIENTAL NA ÁREA DE SANEAMENTO AMBIENTAL PELA UFPB, ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL,QUÍMICA INDUSTRIAL E LICENCIADA EM QUÍMICA PROFESSORA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA DA DISCIPLINA QUÍMICA.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mancha no Golfo do México estimula bactérias degradadoras de petróleo

Estudo foi feito com 17 amostras de águas profundas da região.
Micro-organismos podem ser os mais eficientes no combate à mancha.
Do G1, em São Paulo
Amostras colhidas do fundo do oceano na região da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, revelam que o derramamento de petróleo no local estimulou bactérias biodegradadoras, que podem representar a arma mais eficiente de combate aos resquícios do desastre ambiental.
O trabalho, de autoria de Terry Hazen e colegas, será publicado na próxima edição da revista Science.
A coleta do material foi feita por navios em operação na região entre os dias 25 de maio e 2 de junho. Foram levadas 17 amostras de água entre 1.099 e 1.219 metros de profundidade, a uma distância de até 10 km do poço.
Bactérias degradam petróleo em amostra da mancha acarretada pelo vazamento na plataforma Deepwater Horizon. (Foto: Science / AAAS)
Variedades de protobactérias gama estavam presentes no material recolhido. Sequeciamento de genes permitiu identificar os micro-organismos como pertencentes à ordem Oceanospirillales.
Quase todas as protobactérias gama são conhecidas por degradar hidrocarbonetos e são estimuladas pela presença de petróleo em ambientes frios, como é o caso das águas profundas do Golfo do México.
Os organismo não necessitam de oxigênio para respirar e sua ação na biodegradação do petróleo poderia passar despercebida pelos métodos convencionais de detecção desta atividade, que se baseiam nos níveis de concentração de oxigênio na água.
O impacto das protobactérias gama vai depender de fatores como a resposta dos micro-organismos ao aumento da concentração de hidrocarbonetos, compostos que compõem o petróleo, ou de dispersantes.
Para os pesquisadores responsáveis pelo trabalho, há um potencial para a dissipação da mancha de óleo a mais de 1.000 m de profundidade com o método, sem acarretar queda abrupta nos níveis de oxigênio da água, ameaça que pode comprometer a vida marinha no local.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/08/mancha-no-golfo-do-mexico-estimula-bacterias-degradadoras-de-petroleo.html

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